Há mais razões para as crianças comerem peixe: é uma excelente fonte
de proteínas, com menos colesterol, e também uma fonte
de minerais, como o zinco, um nutriente in
dispensável ao crescimento
das crianças, e
de selénio, outro mineral que promove a imuni
da
de e combate o envelhecimento.
Os pais
devem
dar o exemplo, comen
do peixe. Aliás, por muito que o peixe faça as crianças «torcerem o nariz», o que é facto é que quanto mais se come, mais se aprecia.
As preferências alimentares
desenvolvem-se nos primeiros anos
de vi
da e, às vezes, a rejeição
deste ou
daquele alimento tem a ver também com a consistência - e se o peixe não for firme (pelo menos tanto como a carne), as crianças po
dem rejeitá-lo.
O consumo
de peixe (em
detrimento
da carne) é importante, se queremos gerações ca
da vez mais sau
dáveis, viven
do ca
da vez mais e com melhor quali
da
de
de vi
da
durante mais tempo... e junta-se um alimento
dos mais sau
dáveis a um elemento gastronómico que permite pratos saborosos e requinta
dos.
0 peixe congela
do em alto mar, que constitui praticamente to
dos os pro
dutos à ven
da no comércio, é
de excelente quali
da
de porque a congelação rápi
da evita a
deterioração, que po
de levar a infeção, e a libertação
de histamina
dos teci
dos
do peixe, que po
de aumentar as alergias.
Os peixes que «
dão luta» (espa
darte, peixe espa
da) libertam muita histamina e são mais alergizantes para crianças
desta i
da
de.
De qualquer mo
do, é bom saber que o peixe ain
da se
deteriora mais rapi
damente
do que a carne - se preferirem peixe fresco (o que apetece quan
do se está em férias ou vive num local à beira-mar), há que ter em conta o esta
do
dos olhos (brilhantes e salientes nas órbitas), guelras (vermelhas, não
desbota
das ou acinzenta
das), pele (brilhante com as escamas a
derentes), carne (firme e cola
da à espinha
dorsal) e cheiro (fresco, não amoniacal). Ensinem os garotos
de 4, 5 anos a reconhecer os peixes, num merca
do ou supermerca
do, expliquem porque é que estão no gelo e mostrem a riqueza
de cores e formatos - claro que se vão assustar com as moreias ou pegar num peixe-espa
da para brincar à guerra
das estrelas, mas é um bom momento
de fantasia...
Convém saber que o mercúrio é um metal pesa
do que se encontra naturalmente no ambiente.
Muitas ativi
da
des humanas aumentam o teor
de mercúrio no ar, na água e no solo. Em contacto com a água, o mercúrio mu
da
de forma e é cria
do o metil-mercúrio, que é absorvi
do pelos peixes. Se comermos peixes que comeram, por sua vez, mercúrio, acabamos nós por o absorver também. E se os níveis forem eleva
dos, po
de ser perigoso para a saú
de. Com o tempo, se a ingestão não continuar, o mercúrio vai
saindo através
da urina,
das fezes e
do leite materno.
O peixe é um alimento extraor
dinariamente sau
dável. E no espaço
da União Europeia o controlo pelas autori
da
des
de saú
de é gran
de. To
dos os peixes e mariscos têm quanti
da
des muito pequenas
de mercúrio.
Se o seu valor aumentar e se a pessoa comer gran
des quanti
da
des, eventualmente os níveis po
dem subir até níveis
de risco. E o mercúrio po
de, em altas quanti
da
des, causar lesões no cérebro
da criança. As mulheres grávi
das
de regiões on
de os peixes tenham níveis altos
de mercúrio – se as autori
da
des
de
Saú
de Pública o confirma- rem -
devem evitar comer gran
des quanti
da
des
de peixe (sobretu
do espa
da, tubarão, cavala real e outros peixes oceânicos
de profun
di
da
de), e o mesmo se aplica a mães que estejam a
dar peito.
Se há ou não mercúrio no peixe que esta mãe consumia, não sei - o melhor será sempre perguntar às autori
da
des
de Saú
de Pública
da região.
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