A manobra de desfazer
as aderênci
as é, como referi, aparatosa. A criança debate-se, como é natural, não apen
as porque está agarrada, m
as porque sente que lhe estão a mexer num sítio sensível. Dói um pouco, ou até faz mais impressão do que dói, m
as as crianç
as não querem saber dess
as distinções semântic
as e queixam-se a sério, esperneiam e choram.
O desfazer
das aderênci
as faz sangrar, o que ainda impressiona mais os
pais (e sobretudo
as mães), acabando a «sessão» num ambiente algo desolador. M
as não se esqueçam que posteriormente será pior, até do ponto de vista psicológico.
É indispensável, para que o resultado seja definitivo, que os
pais, nos quinze di
as seguintes, continuem a manobra, puxando totalmente para trás e aplicando v
aselina, para que
as cama
das de pele fiquem lubrifica
das e não voltem a aderir.
Muit
as vezes
as crianç
as queixam-se que dói a fazer
xixi, não querem deixar mexer e os
pais não conseguem fazê-lo, e a situação regressa ao mesmo. Custa, claro, ver um filho a sofrer e numa zona crítica. M
as se não for
assim provavelmente ter-se-á que recorrer a uma intervenção cirúrgica, com tudo o que acarreta, designadamente anestesia geral.
Também é verdade que, p
assados esses di
as mais próximos,
as crianç
as ficam «incha
das» de p
assarem a ter uma pilinha igual à do pai ou dos mais velhos. Sentem-se uns homens, e isso deverá ser acentuado, especialmente quando estão a fazer
xixi de pé. É bom ensiná-los que essa zona deve ser lavada, como qualquer outra, até porque o acumular de secreções é mais provável.
Sem desfazer totalmente a sensibilidade psicológica e mítica que a pilinha tem, não se deve entrar no tabu nem esquecer que é um órgão como qualquer outro, em termos de necessidades de higiene.
Conselho
Deve-se lavar bem a zona do escroto, dado que é grande e enrugada, sobretudo nos mais novos, e convém retirar tudo o que ficou da contaminação com
as fral
das, se ainda
as usam.
Ler Mais...